queriamos nós que fosse sempre assim, de passos leves e pensamentos alegres. sentar-nos-íamos à sombra da mais frondosa árvore e ficaríamos ali sempre, de livro na mão, sono e sorrisos trocados. mas o mundo não é assim, é cruel e tira-nos à realidade, impede-nos de aproveitar, reduz o tempo cada vez mais e torna o claro em turvo. estraga tudo. o que ficou para trás e o que aí vem. e quando escolhe misturar as horas, brinca demais connosco e não permite que o sol brilhe entre as folhas. é sobre as saudades que me debruço, na impossibilidade de escolher os trechos de tempos que mais gosto e fazê-los puros e desprovidos de manchas.
2 comentários:
afinal voltaste. ainda bem, já tinha saudades.
andei ausente, não me surgia a vontade de escrever mas ontem à noite, o cansaço trouxe a vontade de volta.
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