quarta-feira, 11 de agosto de 2010

que dias tão cheios




às vezes o tempo passa e não damos por isso. apercebemo-nos que há dias novos e dias velhos quando olhamos para as datas escritas por trás das fotografias que estão presas na parede e nos espelhos. os dias velhos levantam os dias novos, sorrisos de hoje e sorrisos de ontem. os dias novos crescem e sabem a fins de dia com os pés na areia e brisa quente que sobe do mar. não há dias perdidos, apenas horas que passam muito rápido, vidas que correm sem que haja um travão que as suspenda. cada dia é tão cheio como o anterior e tão cheio como o seguinte.